A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

Leia mais...

Blog do Dalton dalton

O show de Truman

(0 votos, média de 5) 

Eu gostava de passar em um brechó que tinha na rua Visconde de Nacar, em Curitiba, sempre que saía da aula, no tempo do colegial. Eu e mais dois amigos que também curtiam o estilo daquela loja chegávamos a perder horas olhando bugigangas que nunca compramos. Só pelo prazer de garimpar objetos estilosos que não são comuns. Hoje ainda faço isso meio que sem querer quando sento pra trabalhar. De repente estou eu em sites de comércio eletrônico observando as novidades da tecnologia ou até objetos estilosos, sempre com os olhos atentos ao incomum. Bem de vez em quando até dou uma clicada no botão vermelho e dou trabalho pros correios, além de dar uma aumentadinha na minha fatura do cartão de crédito – mas só quando a oferta vale.

Leia mais...

Acho que a fênix era uma gaivota

(1 voto de 4.00) 

Uma das coisas interessantes de se morar na praia é que a paisagem nunca é a mesma. O mar redesenha a orla todos os dias. Leva areia daqui pra lá, traz troncos e conchas de lá pra cá, desenterra pedras aqui e cobre de areia outras pedras ali. A maré sobe e desce de novo. O passeio arenoso uma hora é estreito, outra largo, e ora nem existe – é só água. Às vezes com muita espuma, ou sem nenhuma. As ondas tem três metros de altura. Ontem, porque hoje o mar é uma placa de vidro levemente desenhado. A cor da água muda. A cor do céu muda. O horizonte é branco e tem névoa, ou é azul infinito. As ilhas refletem na camada de ar morno dando a sensação de estarem flutuando um dia, em outro são as pontas de algo que sai da água.

 

Leia mais...

Síndrome de Estocolmo

(1 voto de 5.00) 

Final de semana passado me meti a dirigir o carro de amigos meus, automático. Sempre que dirijo um carro sem câmbio sinto que algo me foi tirado, aquela sensação de poder que me permite aumentar o giro do motor até onde quero e engrenar a próxima marcha quando bem me dá na telha. A tal da falsa sensação de controle, a mesma que leva pessoas a jogarem outras fora (assunto passado, chega, né?). Algum psicólogo de plantão que queira dar qualquer explicação fálica é dispensado. Mas o interessante da coisa foi o vício de comportamento, as reações prontas, que aparecem num cenário que não combina com elas... alguém disse “a gente pode parar nesta pizzaria” e imediatamente pisei na embreagem que não existe... Ixi, o que meu pé esquerdo encontrou foi o freio e o carro parou numa pancada só, poderia ter causado um acidente! Mudança exige adaptação, adaptação exige tempo...

 

Leia mais...

Uma árvore, um filho e um blog

(0 votos, média de 5) 

Semana passada escrevi um post chamado “Síndrome de Estocolmo”. Mas somente o último suspiro do texto mostra a ponta do iceberg do que gerou o título. Título pesado demais para o que o texto em si trata, peço desculpas. O que acontece de verdade é que eu tinha visto uma matéria sobre uma menina que, sequestrada, libertada anos depois não queria mais conviver com a mãe porque se apegou ao sequestrador que a mantinha presa no porão – isto é Síndrome de Estocolmo, ela gerou vínculo com alguém que a tratava com violência a ponto de não querer desligar-se e voltar à vida normal com sua mãe que a ama. Chocado com a notícia, comecei a refletir sobre nuances deste mecanismo que podem existir dentro de cada pessoa, e questionar se algumas saudades que eu sinto são geradas por amor, por carência ou por algum mecanismo semelhante ao que gera esta síndrome. Optei por escrever sobre o assunto mas acabei indo pra outro lado, processando em tempo real de escrita as informações que me pipocaram entre o coração e a mente.

 

Leia mais...

Sob controle

(1 voto de 5.00) 

Aula de educação física, partida de futebol entre a metade da sala sem camisa e a outra metade com camisa: nosso time chega perto do gol e o Fábio chuta pra fora... de propósito! Tem cabimento? Questionado o guri responde “melhor chutar pra fora que perder o gol”! Eu nem gostava de futebol, mas fiquei indignado, também. Isto deve ter sido quando eu tava na quarta série, primário. A razão do rapazinho é a lógica da insegurança.

Leia mais...

Informações adicionais