Tirando o pó do blog
Sex 12 Mar 2010 01:14 |
- Detalhes
- Categoria: dalton
- Atualização: Sexta, 12 Março 2010 01:16
- Autor: Dalton Sponholz
- Acessos: 11911
Faz aí umas três semanas... eu tava de molho na minha banheira de hidromassagem com sais (conhecida como Oceano Atlântico ou simplesmente “praia” pelos mortais comuns), olhando aquelas esculturas brancas fenomenais no teto azul, curtindo um sol delicioso em água deliciosa de um dia não muito quente, mas não frio, enquanto no horizonte azul chovia e no horizonte verde fazia sol como aqui – cenário que só se aprecia em 360º no litoral. Havia muito tempo (meses) eu não tirava um tempo para isto (confesso, venho não conseguindo ser como gostaria), e aquela tarde estava especial, no meio de uma semana intensa de atividades. Relaxando, entre nados e mergulhos, lembrei do Blog Numaboa, que abandonei desde que a Vovó Vicki gentilmente reinstalou o sistema que gere as informações e eu desacostumei a postar naqueles dias... Pensei comigo, tenho que escrever sobre esta tarde.
Blog, blog, blog... o termo sempre me faz lembrar daquela piada da caixinha de globs-globs... Mas o termo vem de web-log, algo difícil de traduzir ou transliterar, porque os dois termos (web e log) são usados sempre em inglês. Enfim, se você não sabe, web refere-se a world wide web, a teia mundial de informações (o conjunto mundial de páginas na internet) e log é um livro ou um arquivo de registros – no caso do blog, uma página ou site de registros, na web. Divertido isso, pra traduzir uns termos um monte de outros termos estrangeiros aparecem na explicação; eita mundo global!
Pra que serve um blog? Para registrar na web. Registrar idéias, pensamentos, fatos, fotos, asneira, o que o autor do blog achar que deve registrar. E pode olhar quem quiser, afinal é público. Para que serve o blog do Dalton na Aldeia Numaboa? Eu registro semanalmente (é, sei! Mas já confessei ali em cima) reflexões ligadas a tecnologia e sociedade. Por que? Talvez porque seja usuário e profissional ligado à área e pense muito sobre o curso que o mundo tá tomando nesta monstruosa revolução digital que transforma costumes e relações todos os dias. Veja só se não tenho razão pra parar e pensar sobre isto: já neste início de ano tou assistindo a dois casamentos de pessoas que se conheceram, namoraram e noivaram pela internet, e agora estão se unindo, no civil e no religioso, até que a morte os separe (sim, vão se encontrar pessoalmente e morar no mesmo lugar, a partir de agora). Isto leva no mínimo a pensar sobre, né? (pesando fatos e consequências, por favor me entenda). Bom, volto a registrar reflexões, como quero voltar a tomar uns banhos de mar de vez em quando. Semana que vem, tou aqui (se não tiver na praia)!