A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Blog do Dalton dalton

A mídia, o sexo e a aids

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Assistindo à Record News no ano passado vi um comercial que me deixou chocado, me perguntando se é melhor mesmo podar os galhos ao invés de arrancar a raiz da erva-daninha. Era de uma campanha de prevenção à AIDS. A mulher, infectada com o HIV, dizia contraí a doença em uma relação estável de 14 anos porque não usei camisinha; cuide-se, use camisinha. Que exatamente se está dizendo aí?

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O que você faz?

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Você conhece alguém, e uma das primeiras perguntas, às vezes até antes do nome, é o que você faz?. Que responder? Faço ovos mexidos, faço karatê, faço tricô? Não, a profissão tem uma importância grande pro povo. Já viu entrevistas nos telejornais? A legenda de quem tá respondendo o que o repórter perguntou é o nome e a profissão. José da Silva, padeiro, Maria de Oliveira, advogada. Se não tem um emprego, ganha um título provisório, como estudante, dona de casa, do lar ou desempregado, que é o pior de todos, porque faltou mesmo uma atividade qualquer socialmente aceitável pra preencher a lacuna.

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Isto é um polímero

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Foi meu primo, o Jucas, quem falou isso. Ele tava às vésperas do vestibular, pegou um chaveiro e disse isto é um polímero (falando do tipo de borracha do trubisco)... em seguida riu sozinho por estar vendo as coisas como se tudo fosse matéria de vestibular. É engraçado. Mas é triste. A gente pega as crianças e enfia-as na escola pra explicarem tudo pra elas, como se houvesse mesmo explicação para tudo. Dos íons que formam cargas diferentes nas nuvens e que precisam ser aterradas causando faíscas que chamamos de relâmpagos (e barulhos que chamamos de trovões) até a diferença entre a florescência que é a maçã frente ao fruto que é a laranja tudo é explicável, todo fenômeno pode ser descrito, previsto e repetido.

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Enquanto isso na sala da justiça...

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Nesta semana acompanhei meu pai no banco. Fiquei olhando de longe. Ele pegou a senha do atendimento preferencial (uma vantagem pra quem já tem cabelo branco), mas também entrou na fila do atendimento comum, para ver qual dos dois atenderia primeiro. Sua senha no preferencial era a 26. Quando enfim foi chamado no atendimento comum, no preferencial ainda estavam chamando o número 18. Depois de fazer o que tinha para fazer, deu sua senha (a não usada) para o primeiro dos que viu na fila dos idosos e que, coincidentemente, pelo que reparei, era o último na ordem de espera. O sujeito que ganhou a senha abriu um baita sorriso por ter passado algumas vagas à frente.

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Não quero mais casar!

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A arte deve interpretar a si mesma, arte explicada deixa de ser arte pra ser didática. Isto, eu acho, inclui a literatura e todas as suas expressões. E de repente parei pra pensar na blogosfera e todo este conteúdo textual espalhado virtualmente em todo o universo de onde se possa encontrar um ponto de acesso à internet... Textos em todos os formatos, para todos os fins, de todos os estilos para todos os gostos. E sobre qualquer assunto. Ora arte, ora jornalismo, ora desabafo, ora tempo livre em excesso. Tudo aí ao mesmo tempo agora. Sem norma definida, sem ética própria, sem padrão nem pré-determinações. A democracia da expressão livre. Uma maravilha e um caos.

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