A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Blog do Dalton dalton

Montando o inimigo

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Sou um caso típico de TDAH. Com predominância em desatenção. Tiro boas notas nos testes sobre o assunto. Por sorte, descobri isto lendo o livro ("Mentes Inquietas") da Dra. Ana Beatriz Silva, que logo de cara me mostrou que tenho várias vantagens em ser um transtornado deste tipo. Tá, meu universo interior, agora que entendi como são as pessoas normais, seria como uma cidade com milhares de placas de neon piscando, congestionamentos, buzinas, música ao vivo nas esquinas e discussões em todas as calçadas nas quais muita gente se esbarra o tempo todo mas no fim se dá bem. Enquanto isso quem tá do lado de fora de mim vê só um sujeito pacato e paradão (pelo menos enquanto não o deixam irado). Deve ser esquisito isso. De repente entendi porque ninguém me entende.

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Caminhante noturno

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Caminhar na areia da orla sob a lua cheia nascente do calor refrescado pela brisa desta ameaça de verão é ter um pouquinho de dia no meio da noite. Um dia de céu estrelado, claro com o reflexo do pseudo-sol lunar na água que vai até o horizonte do mar de azul que enfim é marinho! Delícia de caminhada, vontade de teclar o pause enquanto paro sentado numa pedra contemplando o quadro vivo do qual estou fazendo parte. Que perfeição de momento. Pego o celular do bolso e mando ver por sms as sensações em palavras pra quem somaria comigo neste vislumbre sinestésico, minha lista de amigos devidamente registrada no chip (o meu o Pedro não pegou).

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Me dá meu chip, Pedro!

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Três semanas sem postar nada, e bem depois de dizer que essas tecnologias do dia-a-dia hipnotizam e alienam as pessoas. Não, não fiz um retiro anti-internet, não estou revoltado com meu próprio blog. Na verdade, quero até lembrar que escrevo este blog pra falar de tecnologia e sociedade, então não pretendo ser nenhum eremita quando o assunto é este fluxo alucinante de novas tecnologias sociais. Meu post anterior tocou neste ponto só pra lembrar que chuva é boa bem dosada, e nunca inundação.

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Ao som do mar

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Mudei no começo do ano da metrópole onde vivi desde que nasci para uma pequena cidade do litoral catarinense. Vim morar a uma quadra do mar na avenida principal. Que maravilha, ficar ao som do mar, das gaivotas e... dos carros de som de publicidade e sonzeira dos playboys??? Caramba, o que é isso? Estou aqui no escritório ouvindo o FDH cantar posso descansar, na, na, na, na, na, na e de repente caio do meu embalo no chão quando o jingle pirata "lojas Salfer, apaixonados por você" invade minha sala arrebentando meus tímpanos enquanto a moto-publicidade passa embaixo da minha sacada!

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Falsos, metidos e impostores

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Tou lendo um livro com este título aí. O autor se chama Brennan Manning. Faço questão de contar o título e o autor, se pudesse gritaria na rua pra todo mundo ler o mesmo livro. O subtítulo é "onde foi parar seu verdadeiro eu?" - e ele não está brincando. A discussão sobre quem é o verdadeiro eu não é nova. Olhar no espelho todos os dias pode significar ver uma pessoa nova cada vez. Mas pior que a dinâmica da instabilidade que é cada um de nós e o fato de toda gente ter dentro de si uma porção de vozes e vontades que contradizem umas às outras, é o efeito camaleão que a gente tem pra não ser rejeitada e alcançar metas pessoais. Máscara, hipocrisia, fingimento, mentira, chame como quiser, todo mundo é um baita farsante e é disso que ele tá falando.

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