Barbatanas de pedra
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Categoria: dalton
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Atualização: Quinta, 09 Setembro 2010 23:03
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Autor: Dalton Sponholz
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Minha irmã tá fascinada com Natal. Não, não tou falando do aniversário do homem-Deus, o primeiro dos muitos filhos do criador do universo, que morreu e ressuscitou por amor pra consertar a criação estragada. Tou falando da capital do Rio Grande do Norte, a cidade do sol, na esquina do continente, das praias e das dunas. Ela esteve passeando por lá com o marido e não consegue tirar o lugar da cabeça (sinal de que tem a cabeça no lugar, né?). Por ela, ficaria por lá morando de vez.
Durante o passeio inesquecível, deu de cara com alguns golfinhos se exibindo na praia, um dia. Até pegar a câmera, ligar, enquadrar, focar e clicar, os bichinhos já tinham sumido no mar sem ser fotografados. A vontade de ter registrado a cena ficou até que viu de novo os nadadores lá longe. Sem pensar muito meteu zoom na máquina e fotografou sem quadro nem foco. Mas, eita, as barbatanas dos bichos estavam sempre no mesmo lugar – até ela se ligar que não fotografou golfinho nenhum, só umas pedras!
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Órfãos sem papel
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Categoria: dalton
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Atualização: Sexta, 23 Julho 2010 04:23
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Autor: Dalton Sponholz
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Aqui no interior a gente vê um fenômeno esquisito. Como em qualquer canto num mundo que está se globalizando a gurizada está integrada entre si e com o planeta por conta das vias digitais. É torpedo, lan house, twitter, orkut, e-mail, como em qualquer lugar. Navega, pesquisa, interage. Mas estes jovens são tutoreados em casa e na escola por professores e familiares que não tem a mínima intimidade com este admirável mundo novo. Parece que isto gera uma esquizofrenia coletiva, já que precisam transitar entre dois lados (de um lado, gosto de opostos, como diria a Adriana), um digital, no qual fluem muito melhor que a geração anterior e outro, de cadernos e quadro-negro, que lhes soa teatral mas que é o natural daqueles a quem precisam se submeter. Dicotomia maluca.
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