A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

Leia mais...

Blog do Dalton dalton

Pena e nanquim

(0 votos, média de 5) 

De repente, eu simplesmente não tinha mais internet. Tudo estava funcionando, os dois computadores, a rede, o sinal ADSL na linha do telefone, o sinal de rede sem fio, tudo em cima. Mas nada de internet. O provedor também estava autenticando normalmente. Tudo em ordem, mas nada de internet. Um dia terrível. Contas a pagar, clientes a serem atendidos, trabalhos a serem concluídos, mensagens a responder, e tudo trancado no computador mas sem possibilidade de resolução por estar offline. Uma visita a uma lan house quebrou um galho, mas... e a internet aqui?

Leia mais...

Barbatanas de pedra

(0 votos, média de 5) 

Minha irmã tá fascinada com Natal. Não, não tou falando do aniversário do homem-Deus, o primeiro dos muitos filhos do criador do universo, que morreu e ressuscitou por amor pra consertar a criação estragada. Tou falando da capital do Rio Grande do Norte, a cidade do sol, na esquina do continente, das praias e das dunas. Ela esteve passeando por lá com o marido e não consegue tirar o lugar da cabeça (sinal de que tem a cabeça no lugar, né?). Por ela, ficaria por lá morando de vez.

Durante o passeio inesquecível, deu de cara com alguns golfinhos se exibindo na praia, um dia. Até pegar a câmera, ligar, enquadrar, focar e clicar, os bichinhos já tinham sumido no mar sem ser fotografados. A vontade de ter registrado a cena ficou até que viu de novo os nadadores lá longe. Sem pensar muito meteu zoom na máquina e fotografou sem quadro nem foco. Mas, eita, as barbatanas dos bichos estavam sempre no mesmo lugar – até ela se ligar que não fotografou golfinho nenhum, só umas pedras!

Leia mais...

Órfãos sem papel

(0 votos, média de 5) 

Aqui no interior a gente vê um fenômeno esquisito. Como em qualquer canto num mundo que está se globalizando a gurizada está integrada entre si e com o planeta por conta das vias digitais. É torpedo, lan house, twitter, orkut, e-mail, como em qualquer lugar. Navega, pesquisa, interage. Mas estes jovens são tutoreados em casa e na escola por professores e familiares que não tem a mínima intimidade com este admirável mundo novo. Parece que isto gera uma esquizofrenia coletiva, já que precisam transitar entre dois lados (de um lado, gosto de opostos, como diria a Adriana), um digital, no qual fluem muito melhor que a geração anterior e outro, de cadernos e quadro-negro, que lhes soa teatral mas que é o natural daqueles a quem precisam se submeter. Dicotomia maluca.

Leia mais...

Decididamente

(0 votos, média de 5) 

Existem momentos em que a gente toma uma decisão de risco. Grande ou pequena, você não sabe exatamente o que vem depois dela ou tem uma noção, ou então sabe dois ou três possíveis finais para a história que a tal decisão vai escrever, e arrisca uma escolha para ver onde é que ela vai dar. Pois olha, faz alguns meses um incidente aqui fez alguns vários litros de água invadirem o chão do meu escritório num domingo de manhã. Eu estava com visitas, foi um empenho arrastar equipamentos e móveis, tirar baldes de água na base do passar e torcer o pano-de-chão, e conseguir a menor quantidade de baixas possível diante deste confronto de equipamentos de escritório com um inimigo tão poderoso. O que isso tem a ver com tomar decisões? Bom, eu tinha um almoxarifado com várias caixas com parte de minha mudança que ainda não tinha encontrado um destino, e precisava escolher se retirava todas as caixas de lá e desmontava todas elas ou deixava secar onde estavam, já que somente o chão molhou. Prevendo prejuízos versus mais empenho, deixei tudo onde estava. Por meses.

Leia mais...

Enquanto eu pagar suas cuecas

(0 votos, média de 5) 

Eu perdi a conta de quantas vezes ouvi as variações desta frase, mesmo em versões menos irônicas ou humilhantes. Seja “enquanto você morar aqui”, ou “enquanto você comer aqui”, ou “enquanto eu pagar suas contas”, o final é sempre parecido com “você terá que me obedecer”. Existe a variação inversa porém sinônima, “só quando você tiver sua casa você poderá fazer o que bem entender”. A cena você já detectou qual é, uma criança, um adolescente, um jovem, enfim, um filho, um dependente financeiro, que está discordando de seu tutor e está sendo colocado em seu lugar na marra. O crime cometido pelo adulto aí é o de estar comprando monetariamente a obediência que não teve competência para conquistar. É um tipo de suborno forçado.

Leia mais...

Informações adicionais