A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Ao som do mar

Qui

29

Out

2009


23:05

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Mudei no começo do ano da metrópole onde vivi desde que nasci para uma pequena cidade do litoral catarinense. Vim morar a uma quadra do mar na avenida principal. Que maravilha, ficar ao som do mar, das gaivotas e... dos carros de som de publicidade e sonzeira dos playboys??? Caramba, o que é isso? Estou aqui no escritório ouvindo o FDH cantar posso descansar, na, na, na, na, na, na e de repente caio do meu embalo no chão quando o jingle pirata "lojas Salfer, apaixonados por você" invade minha sala arrebentando meus tímpanos enquanto a moto-publicidade passa embaixo da minha sacada!

Desculpe, mas hoje vou reclamar. Gente, gosto cada dia menos do que fazem os meus colegas publicitários. A palavra publicidade vem de tornar público, e propaganda de propagar. Mas o bom senso deveria informar meus colegas de que as informações a serem tornadas públicas e propagadas deveriam chegar somente a quem quer recebê-las. Eu não compro mais na loja Salfer só de birra! Não perguntei nada pra invadirem meu espaço assim e atrapalharem meu momento comigo mesmo, trocando na marra a música que eu estava ouvindo por um jingle de mau gosto!

 

E o pior é que o desrespeito ao espaço auditivo do próximo não é feito só por profissionais de propaganda mal-preparados. Na maioria das vezes tem "gente normal" que para o carro aqui embaixo pra conversar com algum vizinho. Até aí, nada demais. Mas o som do carro do vivente tá ligado e tem a mesma potência do som daqueles carros de propaganda! E sou obrigado a ouvir pagode em cima do FDH que eu tava escutando. Ou pior, outra hora sou obrigado a ouvir música quando queria ouvir apenas o mar. Por que existem pessoas que acham que tem o direito de me fazer escutar o que não escolhi?

 

Outro dia li em algum lugar sobre óculos-escuros com fones-de-ouvido que alguma empresa estava desenvolvendo e que tinha uma tecnologia capaz de neutralizar o ruído externo. Ou seja, os óculos reduzem a luz, para você ficar no escuro, enquanto você pluga os fones nas orelhas e eles eliminam os sons que estiverem no seu ambiente. Mesmo numa grande metrópole você conseguiria estar em um lugar virtualmente escuro e silencioso, como se estivesse em uma pequena cidade do litoral! Quer dizer, acho que na pequena cidade do litoral também preciso de óculos assim... Será que ele toca um som de mar sintetizado, também?

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