A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"

Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.

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Blog do Dalton dalton

Quem vê caca não vê coração

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A Rita Lee disse numa entrevista dia desses que mora em apartamento separado do Roberto de Carvalho porque esse negócio de ver o marido cagando e peidando na sua frente todo dia estraga a magia do amor. Hum, eu gosto da tia Rita, mas vou ter que discordar. Espero que ela não tenha terceirizado a criação dos filhos por achar que trocar fralda suja desfaz a beleza de ser mãe, também. Na minha opinião, a beleza de estar no toilet junto do cônjuge fazendo massagem em sua barriga em momentos de prisão-de-ventre é um exemplo de algo que alimenta o encanto de ter alguém sendo uma vida só consigo. Ver uma pessoa que é externa a seu próprio ser nas mesmas condições em que se costuma ver apenas si mesmo é, a meu ver, uma situação alimentadora de um vínculo único e profundo. Intimidade se constrói com intimidade.

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Para trás e adiante!

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Lembrei de uma consulta com meu cardiologista. Ele estava me receitando dois tipos de comprimidos, depois que eu disse quais eram os sintomas. Eu perguntei: Isso é necessário? Ele me respondeu que não poderia receitar férias, logo... Bom, esse é o problema. Que tempo é esse, que faz com que se remende as coisas, se cure um mal com outro, e trate-se tudo como normal? Nem lembro que comprimidos eram aqueles ou para que serviam, não preciso dizer que nunca comprei-os.

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Socorro, me institucionalizaram!

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O homem atende o telefone, é a moça com quem está flertando, sua paquera. Coisa boa ouvir a voz dela, sentimento gostoso como que de criança/adolescente que não sabe bem direito o que quer mas caminha em passos curtos deixando entrar no coração um afeto especial por alguém por quem se cativa muito apesar de ser uma estranha ainda. Mas essa emoção quentinha não aparece na conversa: ela, da empresa em que trabalha, respondendo sobre o cinema logo mais à noite, passeio que ainda não sabe se poderá fazer por conta das funções que o emprego impõe, diz te dou um retorno até o final da tarde, informo um parecer, ao que ele fidibeca oquei, fico no aguardo do seu contato para confirmar. Putz, que que houve aqui? É uma conversa carinhosa ou virou apenas fluxo informacional entre atores de um sistema?

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Macacos e alfaces

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Semana passada, entre aquelas muitas mensagens com anexos do tipo apresentação de slides, ou Powerpoint, para os mais adeptos do senso comum (é dele mesmo que quero falar hoje, do senso comum, não do Powerpoint), alguém me mandou de novo aquela história do paradigma dos macacos: um cientista colocou cinco macacos e um cacho de bananas em uma jaula e molhava todos os macacos sempre que um deles tentava pegar as bananas. Depois de um tempo, quando um macaco tentava pegar o cacho de bananas, os outros batiam nele para escapar do banho gelado. O cientista então substituiu um dos macacos. O macaco novo, quando tentou pegar bananas, apanhou. Então o cientista substituiu outro macaco. Mesma coisa, e inclusive o primeiro macaco substituto ajudou a bater no segundo quando este tentou alcançar as amarelinhas. Trocou outro macaco. E outro. E outro. Logo, a jaula só tinha macacos que nunca foram molhados, no entanto continuavam batendo em quem tentasse pegar bananas. Tem uma versão vídeo desse arquivo lá no youtube (veja abaixo), mas em espanhol.

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Com licença?

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Uma das coisas que mais me chateia quando o assunto é tecnologia é o licenciamento de software. Tá certo (quer dizer, tá errado, tá muito errado!) que no Brasil isso é praticamente ignorado, principalmente pelo usuário doméstico, que instala qualquer coisa em seu computador clicando no botão concordo sem sequer dar-se ao trabalho de ler o texto com o qual está concordando. Uma mentira generalizada (veja a charge abaixo pra pelo menos rir um poquinho dessa tragédia). Mas, como eu não sou partidário da lei de Gérson, e ainda batalho pela ética e pela honestidade como princípios irrefutáveis e inegociáveis, me sentindo às vezes como aquela andorinha cuspindo água sozinha no incêndio da floresta, não clico naquele botão sem concordar de verdade com a licença acima, e isso me faz deparar com a insanidade de alguns termos de licenciamento.

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