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Escolha, o problema é a escolha!

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Categoria: dalton

Atualização: Terça, 12 Janeiro 2010 15:02

Autor: Dalton Sponholz

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Eu sempre procuro ter modelos, não para imitar, mas para seguir. Olho para gente como o Steve Jobs (ceo da Apple) e digo para mim mesmo: Se ele conseguiu, por que não eu? Se alguém me diz você não é o Steve Jobs, agradeço, pois se fosse ele ou como ele, poderia ser no máximo um número dois, já que só o Steve Jobs é realmente o Steve Jobs. Mas se sou simplesmente o Dalton Sponholz, então posso ser o número 1, o melhor Dalton Sponholz que eu puder ser. Sou tão gente quanto ele, então nada me impede de ser tão Dalton quanto ele é Steve. Estou falando do Steve Jobs particularmente por ter ficado impressionado com o discurso dele na formatura de Stanford em 2005 (veja o vídeo, vale investir alguns minutos para isso, e rever muitas vezes - e veja também a parte dois, no youtube.com).

O mundo não seria assim sem o Steve Jobs. Principalmente quando falo do modo como se usa os computadores, se assiste desenhos animados e se ouve música agora. Provavelmente também o modo como se usará telefones e computadores de bolso dentro de alguns anos. E esse sujeito não teve mais oportunidades que os demais seres humanos de sucesso que existem por aí. Pelo contrário, ele apenas teve as escolhas certas diante das faltas de oportunidade. Cheguei no ponto em que queria. Uma pausa pra falar do Matrix de novo, desta vez sobre o encontro entre Neo e o Arquiteto: o Arquiteto diz que 99% dos seres humanos aceita o software da Matrix passivamente, enquanto 1% é uma aberração que não permite o bom funcionamento do sistema. Diante disto, Neo responde para si mesmo: escolha, o problema é a escolha uma referência a um antigo problema da Filosofia. Enfim, estatísticas e precisão a parte, muita gente aceita o sistema e não usufrui de sua exclusiva personalidade por não ver que tem dentro de si tanto poder de escolha quanto qualquer ícone que admire. Ou por não ter coragem de arcar com o preço de uma escolha que desafie o status quo. Independentemente de talentos, inteligência, classe social ou qualquer variante, qualquer pessoa em qualquer situação tem sempre o poder de escolher escolher como reagir, como lidar com os fatos, como continuar sua caminhada, em que direção ir, até quando não parece haver direções disponíveis.

Escolha é fruto da liberdade, e liberdade pode ser um estado interior. Este pensamento pode ir muito longe, então não vou encerrar este artigo, mas deixar registrado um diálogo de mensagem instantânea que tive com uma amiga. Tenha a liberdade de continuar!

...

EU: teoria básica dos sistemas... eu não existo enquanto "eu", apenas enquanto parte de algo maior... está a meu alcance escolher a que algo pertenço... a Bíblia resume isso dizendo que sempre vou ser escravo de alguma coisa, mas posso escolher de que serei escravo

crer que não tenho escolha, que a cultura na qual estou inserido é a opção que tenho e acabou, é aceitar o software... é o caminho mais confortável, por isso aceito por 99% da humanidade (segundo o personagem)

ELA: como eu lhe disse, nossa única opção é por Cristo ou não... mas quanto as outras coisas, nos foram tiradas as opções... ops... foi sem querer... esqueça, o que eu queria dizer é que o meio nos influencia em nossas escolhas!

EU: "para a liberdade é que fomos chamados", "conheça a verdade e a verdade vos libertará", "não useis da liberdade para dar ocasião à carne", "se andarmos em Espírito, não estaremos sujeitos à lei", etc, etc, etc... existe liberdade sem escolha? a Bíblia é recheada de textos que dizem que Deus nos fez livres, a humanidade se escravizou ao pecar, e Jesus deu a vida para nos fazer livres novamente pecado = escravidão (falta de escolha), Cristo = liberdade (retorno ao poder de escolha)

ELA: nós somos livres em Cristo pq podemos escolher entre o bem e o mal... mas quanto a nossa segurança por exemplo, naum temos escolha, precisamos nos "trancafiar" por "medo" de outros seres humanos...assim o meio nos influencia!

EU: como eu disse, você não existe enquanto indivíduo, mas enquanto parte de algo maior... esse algo maior é sempre uma máquina com diversas variáveis... algumas dessas variáveis exigem atitudes de precaução e prevenção... aí a gente pode entrar num conceito mais profundo do sentido de "liberdade" e "escolha"

eu vivi uma experiência profunda do que é liberdade em diferentes pontos de vista quando tive que cuidar de uma horta... a horta estava abandonada, e cheia de mato... mato alto... tive que cortar tudo aquilo com uma foice, arrancar as raízes dos matos com uma enxada... amontoar tudo para secar e depois queimar... foi uma semana de trabalho árduo e duro

depois arar, adubar, plantar as sementes numa sementeira... depois separar as mudas da sementeira e replantá-las espaçadamente... e manter aquilo por meses indo todos os dias tirar os matos que nasciam ali, junto das plantinhas que plantamos

o terreno conhecia uma liberdade, a de deixar nascer nele livremente o que o meio o levava a deixar nascer... e conheceu outra liberdade, a trabalhosa e dura liberdade de ter naquela terra somente o que fosse útil, proveitoso, saudável... liberdade tem diversas formas e diversas consequências... a escolha está no tipo de liberdade e consequências para as quais se quer caminhar enfrentando o meio

ELA: ops... desculpa... caiu minha conexão

:)

EU: tombos e conexões

quem mandou não usar tubos e conexões tigre? fuja do mico...

ELA: é...hauahuhuhusuas

enfim... quanto ao assunto antigo (conversa passada)... é complicado... cada um tem uma definição de liberdade...

assunto para se discutir durante horas... hehe