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Perl+CGI - Dicas de Programação
Ter 18 Nov 2008 11:49 |
- Detalhes
- Categoria: Perl e CGI
- Atualização: Terça, 18 Novembro 2008 19:46
- Autor: vovó Vicki
- Acessos: 4746
Antes de começar a criar scripts Perl para a interface CGI, algumas dicas importantes para facilitar o trabalho dos programadores.
A linguagem de programação
- Escolha uma linguagem de programação que você já domine ou uma linguagem que seja parecida com uma que você conheça.
- Caso você escolha uma linguagem nova, familiarize-se primeiro com ela. Isso facilitará a sua programação.
- Procure manuais da linguagem da sua escolha para servirem de referência enquanto estiver programando.
- Procure alguns scripts CGI que funcionem e estude a forma como o autor os programou. Procure entender cada linha de comando e não apenas copiá-las.
- Observe atentamente as regras de sintaxe, pois qualquer erro, mesmo o mais banal, interrompe a execução de um script CGI.
- Não se esqueça - todo script CGI começa com uma linha de observação no seguinte formato: #!/usr/bin/perl onde # é o caracter padrão para o início de uma observação, ! é o indicativo de localização e /usr/bin/perl é o diretório onde se encontra o interpretador para o seu script (no caso, um interpretador Perl). O que pode variar é o diretório, pois depende de onde foi instalado pelo provedor de serviços. As localizações mais comuns costumam ser /usr/bin/perl, /usr/local/perl e /usr/cgi-bin/perl. Em caso de dúvida, informe-se com o seu provedor.
- Caso você tenha optado pela linguagem PERL (ou não saiba por onde começar), talvez seja interessante dar uma olhada no Tutorial de Perl que a Aldeia oferece.
Testando o seu script
- NÃO SE ESQUEÇA de que letras maiúsculas e minúsculas são diferentes!!! Assim, a variável minhaVar é diferente de minhavar ou MinhaVar... cuidado, este é um erro muito comum.
- Programe em etapas. Só depois de testar uma etapa concluída passe para a próxima. Os erros ficam mais fáceis de serem localizados quando se conhece o bloco de texto em que possam estar contidos, ou seja, é mais fácil encontrar um erro entre 20 linhas do que entre 200.
- Você pode testar seus scripts off line e on line. Para testá-los off line, há a necessidade de instalar um web server no seu computador. Para testá-los on line, você precisa fazer o upload dos scripts para o provedor de serviços que hospeda seu site.
- Antes de fazer o upload do seu script, verifique se o seu provedor de serviços oferece suporte a CGI, ou seja, se a interface foi preparada para aceitar a linguagem da sua escolha.
- Antes de fazer o upload do seu script, verifique se o mesmo pode ficar em qualquer diretório da sua escolha ou apenas num determinado diretório indicado pelo seu provedor de serviços.
- Para testes on line, não se esqueça de alterar as permissões do seu arquivo de script para 755 utilizando o comando chmod 755.
- Caso seu script utilize arquivos acessórios para rotinas de escrita, não se esqueça de alterar as permissões dos mesmos para chmod 666. Caso você não consiga permissão para escrita com 666, tente um chmod 777 (permissão total).
Um exemplo de script
O próximo módulo deste tutorial mostrará um script escrito em linguagem Perl que oferece ao internauta a possibilidade de enviar um email ao webmaster do site diretamente através da web, sem a necessidade de acionar um mailer (programa de gerenciamento de emails como o Outlook, Eudora, Pegasus, Thunderbird, etc). Usei este script nos meus sites por um bom tempo, o que significa que foi mais do que testado. Espero que sirva de exemplo para o que pode ser feito e para efeito de estudo.
Outras opções
A CGI não é a única opção para se obter páginas HTML dinâmicas. O PHP, por exemplo, é uma alternativa excelente: orientado a objeto, bem estruturado, padronizado, fácil de ser atrelado a bancos de dados e talvez até mais fácil de ser programado.
Quando comecei a criar páginas dinâmicas, no finalzinho do século passado , a opção mais difundida na web era Perl+CGI. Queimei muita pestana debugando scripts Perl mas, depois de relativamente pouco tempo, já me sentia bastante confortável escrevendo nesta linguagem de programação.
Depois de algum tempo resolvi dar uma espiada numa "nova" linguagem de script, com um interpretador próprio, que começava a ser usada com alguma insistência no em 1999: era o PHP, na sua versão 3. A versão compilada do PHP também pode rodar sob CGI, mas não é muito aconselhável devido a alguns problemas de segurança. Parti mesmo para o PHP3 com seu interpretador, que se tornou da minha preferência.
Isto não quer dizer que tenha abandonado a Perl, mesmo porque investi muitas horas de estudo e pesquisa (que renderam estes tutoriais). Nada do que se aprende é em vão... fui descobrir isto quando comecei a me interessar pelo Linux, recheado de scripts Perl, e me senti muito à vontade porque tinha um pouco de base. Isto é um incentivo para que você não desista de conhecer um pouco mais sobre a Perl.
Abraço da vó