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Astaroth
Seg 14 Mar 2005 04:23 |
- Detalhes
- Categoria: Laboratório de Criptografia
- Atualização: Sábado, 05 Abril 2008 18:27
- Autor: Cristiano
- Acessos: 13999
2.3 - A cifragem
A cifragem é um processo bem simples, se comparada aos outros processos do criptosistema, consiste de uma rede feistel, utilização da função F e uma permutação de bits baseada na Tabela P. A seguir será apresentado um diagrama mostrando a cifragem em suas etapas.
X1 = X1 ^ f(P(X2)) X = X ^ K1 X = X ^ K2 X = X ^ K3 . . . X = X ^ K16 UPD(K)
* Onde X é bloco de 64-bits que deverá ser criptografado; X1 e X2 a divisão de X em dois valores de 32-bits; Kn um par de sub-chaves n; P uma permutação de bits usando a tabela P; UPD(K) chamada do algoritmo de atualização das sub-chaves.
2.3.1 – Atualização das sub-chaves
A atualização das sub-chaves é um recurso que decidi implantar com intuito de dificultar a identificação das sub-chaves usadas, porém este tem o efeito colateral de causar uma concordância entre os blocos que estão sendo criptografados. Tal atualização deve ser feita ao final da criptografia de cada bloco para ser usada (as sub-chaves atualizadas) no bloco seguinte. A atualização das sub-chaves acontece uma a uma, com as 32 sub-chaves, e pode ser representado pela fórmula a seguir:
* Onde Kx repesenta uma sub-chave x, P(Kx) a permutação bit a bit da chave Kx utilizando a tabela P.
Sendo que a permutação (P) funciona exatamente como as permutações de bit do sistema DES, porém utilizando-se uma tabela P, explicada anteriormente, ao invés de uma tabela de permutação fixa.
2.4 – Decifragem
O processo de decifragem ocorre de forma semelhante ao de cifragem, porém em ordem inversa, vindo primeiro a utilização da rede feistel (iniciando do par de sub-chave 16 em direção ao 1) e em seguida a permutação e utilização da função. Terminando também com a atualização das sub-chaves para serem utilizadas no bloco seguinte.