A Aldeia Numaboa ancestral ainda está disponível para visitação. É a versão mais antiga da Aldeia que eu não quis simplesmente descartar depois de mais de 10 milhões de pageviews. Como diz a Sirley, nossa cozinheira e filósofa de plantão: "Misericórdia, ai que dó!"
Se você tiver curiosidade, o endereço é numaboa.net.br.
Leia mais...Cifras de Substituição
Cifras de substituição produzem criptogramas nos quais as letras do texto original, tratadas individualmente ou em grupos de comprimento constante, são substituídas por outras letras, figuras, símbolos ou uma combinação destes de acordo com um sistema predefinido e uma chave.
Substituições Monoalfabéticas
O sistema que substitui cada um dos caracteres de um texto claro usando outros caracteres (letras, números, símbolos, etc) conforme uma tabela de substituição pré-estabelecida é o sistema mais antigo que se conhece. As tabelas de substituição contém os caracteres que serão substituídos e os caracteres de substituição. Estas tabelas também são conhecidas como cifrantes ou alfabetos cifrantes. Quando apenas um cifrante é aplicado, a substituição é chamada de monoalfabética.
Substituições Polialfabéticas
Quando mais de um cifrante é utilizado para cifrar um texto claro, o método é denominado substituição polialfabética.
Substituições Poligrâmicas
Quando grupos de letras são substituídos por outro grupo de letras, diz-se que a substituição é poligrâmica. Não é poligâmica, como se vê muitas vezes por aí na Internet. Poligamia significa mais de um parceiro (marido com duas ou mais esposas ou mulher com dois ou mais maridos) e poligramia significa mais de duas letras
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Substituições Monoalfabéticas
Uma tabela de substituição contém os caracteres que serão substituídos e os caracteres de substituição. Esta tabela também é conhecida como cifrante ou alfabeto cifrante. Quando apenas um cifrante é aplicado para transformar um texto claro num criptograma, a substituição é chamada de monoalfabética.
Monogrâmicas ou Simples
Como cada um dos caracteres do texto claro é substituído por um outro, o comprimento da mensagem cifrada é igual ao comprimento da mensagem original e a frequência de ocorrência das letras (números ou símbolos) do criptograma é a mesma que a frequência de ocorrência das letras da língua usada no texto claro. Este sistema é chamado de monoalfabético porque apenas um alfabeto cifrante (ou tabela de substituição) é aplicado e classificado como substituição monogrâmica (ou monográfica) porque cada caracter é tratado individualmente.
A substituição monogrâmica também é conhecida como uniliteral - uni = uma e literal = letra (não confunda com unilateral!).
As cifras de substituição monoalfabética monogrâmica mais antigas são o Atbash e o Código de César. Na criptografia contemporânea, que usa computadores, substitui-se blocos de bits ao invés de caracteres. O princípio, porém, é o mesmo.
Poligrâmicas
A substituição monoalfabética poligrâmica tem as mesmas características da substituição simples (ou monoalfabética monogrâmica), com a diferença de que se substitui grupos de caracteres do texto original por um ou mais caracteres. Portanto, o comprimento da mensagem cifrada nem sempre é o mesmo da mensagem original.
Quando os grupos de substituição são constituídos por mais de uma letra ou símbolo, também chamamos a substituição de multiliteral. As substituições multiliterais podem ser digrâmicas ou biliterais (grupos de duas letras ou símbolos), trigrâmicas ou triliterais, etc.
Homofônicas
Dentre as substituições monoalfabéticas poligrâmicas existe a substituição chamada homofônica. Homofônico vem do grego e significa "mesmo som". É o conceito de ter sequências diferentes de letras que são pronunciadas de forma semelhante. Na criptologia, é uma cifra que substitui cada um dos caracteres do texto claro por um de vários símbolos possíveis, todos com o mesmo significado.
Apesar de vários substitutos para cada um dos caracteres, o comprimento do texto cifrado é igual ao do texto claro. Um exemplo de substituição homofônica é a cifra de Babou.
Tomográficas
Sistemas tomográficos, também conhecidos como tomogrâmicos, são aqueles nos quais cada caractere é substituído por um grupo de duas ou mais letras ou números.
O comprimento do criptograma é maior do que o do texto original. Exemplos clássicos do método tomográfico são o Código de Políbio e a cifra de Bacon.
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Substituições Polialfabéticas
As cifras de substituição onde mais de um alfabeto cifrante é utilizado são conhecidas como substituições polialfabéticas. Os textos marcados com asterisco são interativos.
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