Time is not money
Sex 7 Nov 2008 00:29 |
- Detalhes
- Categoria: dalton
- Atualização: Sexta, 15 Janeiro 2010 14:36
- Autor: Dalton Sponholz
- Acessos: 7724
Vou plagiar outro blog, o Maná da Segunda. O seu post da semana passada falava sobre o tempo, e apresentava mais essa quebra de paradigma em relação às bases do século XX a de que tempo é dinheiro. Não, não é! Isto é descoberta recente dos administradores, que perceberam (enfim!) que dinheiro é bem renovável enquanto tempo perdido é prejuízo eterno. Alguém já disse que todo mundo acorda todo dia com uma caixinha que contém 1.440 minutos que podem ser usados de diversas formas no prazo de um dia, e que a qualidade da vida de cada um difere apenas pelo bom ou mau uso desta moeda que faz de todos a mesma coisa.
Este é o novo blog da Aldeia Numaboa. Novas funcionalidades, nova aparência, possibilidade de qualquer pessoa comentar e discutir, mesmo sem ser usuário registrado. Isto é resultado de tempo, o tempo investido pela vovó Vicki em melhorar o sistema que gerencia este conteúdo. Mais, do tempo de experiência que ela tem com programação e solução de pepinos da tecnologia de informação. Tempo doado para multiplicar o tempo de cada leitor, como você que investe seu tempo aqui para ler cada artigo postado, e ganha o tempo de processar aquilo que alguém já investiu tempo refletindo. Cada palavra que melhora sua vida, cada palavra que você lê e que desencadeia processos de pensamento que gerarão novas formas de ver as coisas, novas maneiras de pensar, faz com que o tempo investido retorne para cada um através das soluções que o conjunto das mentes de todos gera no processamento em clustering da soma dos seus raciocínios. Uia, que maneira tecnófila de falar! Mas, enfim, o que quero dizer é que tempo investido com gente e coisas que tem a ver com gente sempre reduz a necessidade de se gastar tempo e aumenta a qualidade da vida e da caminhada... até mesmo quando através das máquinas.
Sabedoria no uso do tempo, entendimento de que há tempo para tudo, inclusive para parar e esperar, para não fazer nada e só olhar, e que mesmo o tempo improdutivo é frutífero no tempo certo, é base sólida para o enriquecimento. E, por favor, entenda que enriquecimento não é acúmulo de bens (ou de dinheiro, que não é tempo), isto pode ser um grande fardo para alguém que seja um pobre de espírito; estou falando de quem pode ver seu tempo como quem olha para uma picanha, e não como quem olha para um avião que passa (a metáfora funciona para mim, mas, se você for vegetariano, tente substituir a picanha por, hum... um melão! hehehehe).