Me dá meu chip, Pedro!

Qui

22

Out

2009


23:03

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Três semanas sem postar nada, e bem depois de dizer que essas tecnologias do dia-a-dia hipnotizam e alienam as pessoas. Não, não fiz um retiro anti-internet, não estou revoltado com meu próprio blog. Na verdade, quero até lembrar que escrevo este blog pra falar de tecnologia e sociedade, então não pretendo ser nenhum eremita quando o assunto é este fluxo alucinante de novas tecnologias sociais. Meu post anterior tocou neste ponto só pra lembrar que chuva é boa bem dosada, e nunca inundação.

Eu na verdade fico cativado com cada nova invenção que se faz nesta rede mundial de computadores. Cativado é pouco, fico fascinado. Como é que alguém tem a idéia de fazer um twitter? Na primeira vez que ouvi falar dele retruquei mas a troco de quê? e o pior é que até hoje ninguém conseguiu responder isso, mas a cada dia mais gente usa o trem, até eu. E o tal do orkut? De repente as pessoas tem vínculos visíveis e pesquisáveis, e dá pra encontrar gente que estudou no jardim de infância com a gente. Sou fã da Mallu Magalhães, e nem saberia quem é a menininha prodígio se não existisse o myspace. E a cada dia tudo vai ficando mais ligado a tudo. É fascinante e assustador. Aquilo que você leva no bolso, que não sabe se é um telefone que toca músicas e fotografa ou um walkman que fotografa e telefona ou uma máquina fotográfica que telefona e toca músicas, e, seja o que for, faz mais pelo menos uma dezena de outras coisas, você saca e imediatamente flagra algo que seria só mais um evento da vizinhança se você não pudesse registrar em vídeo e jogar na rede. Até hoje não sei por que raios o Pedro pegou o chip do telefone da mulher, mas, mesmo morando no outro lado do país, acabei sabendo quem é o Pedro e onde ele mora. Reality show bem reality. Ninguém controla isso.

O que não consigo fazer é jogar Playstation. Putz, neste ponto fiquei velho, cara. Quando eu tinha meus doze anos jogava Knightmare num MSX quando não estava programando o bicho, um pouco antes disso era o Come-Come no Odissey ou River Raid no Atari 2600. Eu podia ir para a frente, para trás, para a esquerda ou para a direita, e ao mesmo tempo atirar e pular. Mas não consigo fazer o que meu sobrinho faz, que além de frente, trás, direita, esquerda, ainda tem cima, baixo, giro, pulo, inclinação, movimento de braço e de perna e mudança de ângulo para ver o personagem. Essa gente que joga Playstation é que tá trocando arquivos por bluetooth enquanto come pizza, vê televisão, conversa sobre os estudos e anda de bicicleta. Opa, exagerei. Mas seria bom, pra não ficar sedentária. Mas lembra aí, chuva é boa bem dosada!

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