Apple, Microsoft, Google e os navegadores

Qui

4

Set

2008


21:16

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Três formas de expansão. Três modelos de mercadologia. Três posicionamentos. Apple, Microsoft e Google podem ser boas representações corporativas de três perfis comuns de personalidade. Talvez se eu fosse freudiano eu pudesse dizer que elas representam respectivamente os perfis psicótico, histérico e neurótico, mas não vou chegar tão fundo. Espero.

A Apple cria. O Google quer criar. A Microsoft, quer parecer que cria. A Apple inova. O Google amplia inovações. A Microsoft copia. A Apple faz o que agrada o cliente, e é copiada. O Google faz o que o cliente precisa, e quer ser copiado. A Microsoft faz o que o cliente compra, e copia o que os outros vendem. A Apple faz coisas para pessoas usarem. O Google faz coisas para pessoas participarem. A Microsoft usa as pessoas. A Apple não liga para a concorrência, porque está sempre à frente dela. O Google não liga para a concorrência, porque constrói com ela. A Microsoft mantém a concorrência, porque sem ela não teria de quem copiar os produtos novos. A Apple quer ser a primeira, o Google quer ser o completo, a Microsoft quer ser a única.

Existem princípios universais que funcionam mecanicamente, como os princípios da Bíblia que dizem que é melhor dar do que receber, é dando que se recebe, quem dá recebe de volta multiplicadamente. Os marqueteiros já descobriram isso quando inventaram os brindes, promoções e descontos. E o pessoal que investe no software livre tá descobrindo também. O Google lançou nesta semana o Google Chrome, seu navegador web. E, ao contrário de quando a Microsoft distribuiu o Internet Explorer de graça em 1998 somente para desbancar o Netscape e promover um paradigma novo sem sentido algum, levando por uma estratégia de gestão monopolista 80% dos usuários de computador a utilizar um browser de qualidade duvidosa, lento, totalmente fora dos padrões web e recheado de adendos que só funcionam nele e nos programas de desenvolvimento da própria Microsoft e gerando um caos de incompatibilidade e inconsistência que até hoje causa dores-de-cabeça e perda de tempo a desenvolvedores e usuários, o Chrome foi criado com o objetivo de acompanhar a própria evolução da internet começando do zero o desenvolvimento dos mecanismos que interpretam o conteúdo da web totalmente customizados não com os objetivos da empresa mas com os costumes comuns dos usuários, num ambiente totalmente construído para ser usual e compatível, e ainda por cima com código aberto, pra que o mundo continue o desenvolvimento do brinquedo a seu bel-prazer e segundo suas necessidades. Como aquela construtora que não fez as calçadas em volta dos edifícios, mas esperou os caminhos aparecerem na grama pra colocar as calçadas onde o povo transita de verdade. E a Apple? Bom, ela lançou o Safari. Ele é bonito.

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