Sobre o tempo

Seg

29

Ago

2005


21:54

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A história da medição do tempo é cheia de surpresas e de soluções altamente criativas. Relógios de sol, relógios de água e cordões e incenso que queimam lentamente marcam o início da tentativa de se medir o tempo com precisão. Depois disto vieram os dispositivos mecânicos, os elétricos e os eletrônicos, até chegarmos aos relógios atômicos.

O curioso é que todos os dispositivos criados pelo homem tentam medir uma abstração: o tempo. Os habitantes da grandes cidades vivem com pressa e reclamam da falta de tempo; o pessoal do interior é chamado de "devagar" e tem uma sensação de tempo essencialmente diferente. Quem é que está com a razão? Na minha opinião, os dois, por que tempo é apenas uma sensação!

Depois da Teoria da Relatividade de Einstein é válido perguntar: medida de qual tempo? De acordo com esta teoria, se eu conseguir me deslocar na velocidade da luz, o tempo pára; se ultrapassar esta velocidade, o tempo volta atrás. Bem que eu gostaria de ser mais rápida do que a luz, pois isto seria a "fonte da eterna juventude" smile

O fato é que, queiramos ou não, a humanidade acabou orientando suas atividades de acordo com relógios e calendários, transformando estes dispositivos em acessórios indispensáveis.

Relógios são definidos genericamente como dispositivos que possuem dois componentes básicos:

  • Um processo ou ação regular, constante ou repetitivo, para marcar incrementos iguais de tempo. Exemplos ancestrais de processos deste tipo incluem o movimento do sol, velas marcadas com sinais, lâmpadas de óleo com reservatórios marcados, ampulhetas ou relógios de areia e, no oriente, cordas com nós e pequenos labirintos de pedra ou metal cheios de incenso que queimavam num certo ritmo. Relógios modernos usam rodas de equilíbrio, pêndulos, cristal vibratório ou ondas eletromagnéticas como reguladores.
  • Um modo de registrar os incrementos de tempo e mostrar o resultado. Atualmente, os meios para monitorar a passagem do tempo incluem a posição dos ponteiros e os displays digitais.

Desde o tempo dos babilônios, que "herdaram" e melhoraram sistemas numéricos baseados em 6, divide-se o círculo em 360 graus (6 x 60 graus) e mede-se o tempo de um dia em 4 ciclos de 6 horas. Mesmo os relógios mais modernos conservam o mostrador baseado em múltiplos de 6, ou seja, mostrando 12 horas.

A divisão do mostrador em quartos de hora nos dá uma noção "espacial" do tempo. Ler as horas de um relógio analógico (com mostrador) e de um relógio digital (com números) causam sensações essencialmente diferentes. É nítida a diferença na percepção do tempo quando se vê o ponteiro grande apontando para o 9 e o ponteiro pequeno quase chegando ao 8 ou quando se lê "7:45". Comigo, pelo menos, é assim. Acho que preciso me apressar para chegar às 8 horas quando leio o relógio analógico e acho que ainda tenho tempo de sobra quando leio o digital.

Criar novas formas de apresentar as horas é uma tarefa mais difícil do que pode parecer de início. Tente inventar um relógio diferente e você saberá do que estou falando. Fascinada por esta arte milenar, selecionei alguns exemplos para a coleção NumaBoa Hora e fica aqui o meu convite para que você participe. Caso conheça algum modo interessante de medir o tempo, faça contato ou deixe seu comentário.

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